Durante o ano é essencial assegurar-se de que toma as devidas precauções para ter a sua casa em segurança, para dessa forma garantir a segurança de todos os que vivem em sua casa. Optar por um sistema de alarme e até por um seguro de proteção para se precaver dos imprevistos que possam suceder são essenciais para estar seguro em casa. Já vimos como escolher um sistema de segurança certo para a sua casa, vamos agora ver os 12 melhores truques para ter a sua casa em segurança. Sente-se seguro em sua casa? Na verdade, a nossa casa deve ser o local mais tranquilo e onde toda a família se sente segura, mas mais de metade dos acidentes acontecem nas nossas próprias casas, por isso se nunca pensou na importância de ter a sua casa em segurança chegou o momento de fazê-lo. Fique com 12 dos melhores truques para ter a sua casa em segurança e tire o maior proveito destas dicas que serão essenciais para que todos estejam em segurança debaixo do seu teto. 1 – Confira o estado das fechaduras das portas da sua casa Para ter a sua casa em segurança é fundamental que as fechaduras das portas que dão acesso à sua casa estejam em bom estado. É importante que instale fechaduras reforçadas que ajudam a prevenir que possíveis arrombamentos e assaltos sejam bem-sucedidos. Para além da qualidade da fechadura é igualmente crucial salvaguardar que as portas são sólidas para que a segurança da sua casa seja garantida. 2 – Quando mudar a fechadura da sua casa? Caso mude de casa e essa casa já tenha sido habitada anteriormente será importante que mude a fechadura para garantir que tem a sua casa segura. Se perder as chaves de casa deve, igualmente, mudar a fechadura. 3 – Não tenha a morada junto à chave de casa Não coloque nenhum dado da morada da sua residência junto às chaves da sua casa, pois desse modo, caso perca a chaves a sua segurança será salvaguardada. 4 – Confira se as janelas da sua casa estão em bom estado As janelas das residências revelam-se muitas vezes como um ponto fraco para que a segurança seja facilmente quebrada. Assim, para ter a sua casa em segurança confira se os vidros, fechos, estores e persianas das janelas permitem que o acesso ao interior da sua casa não esteja facilitado. 5 – Compre um cofre para manter os seus bens em segurança Adquirir um cofre de segurança eletrónico é muito importante para resguardar a segurança de alguns dos bens materiais que possa ter em casa. O cofre deve estar guardado num local discreto e assim pode guardar dinheiro e joias em casa de forma segura. 6 – Não mantenha visíveis sinais de riqueza Para não chamar a atenção de possíveis ladrões evite ostentar objetos de muito valor que sejam visíveis desde o exterior da casa. 7 – Se viajar… Caso vá de férias não revele em público o período de tempo que estará ausente. 8 – Previna-se em caso de incêndio Para ter a sua casa em segurança e estar prevenido em caso de incêndio instale detetores de fumo e tenha em casa extintores, a fim de prevenir danos de maior escala. 9 – Aposte na iluminação do exterior Manter o exterior da sua casa bem iluminada ajudará a detetar algum comportamento suspeito desde o interior da casa, o que protege também ao nível da segurança pessoal sempre que entra e sai de casa durante a noite. 10 – Instale luzes programáveis As luzes programáveis são um excelente truque para que a sua ausência não seja notada e assim ter a sua casa em segurança. 11 – Empresa de segurança privada Caso ache necessário pode contratar uma empresa de segurança privada, a qual se encarregará de vigiar a sua casa. Este aspeto poderá ser importante, por exemplo, se for viajar por um período superior a uma semana. 12 – Instale um sistema de alarme e câmaras de vigilância Essencial para complementar todos os truques que o ajudam a ter a sua casa em segurança, mencionados nos pontos anteriores, é a instalação de um sistema de alarme moderno para que a sua casa esteja sempre protegida e em segurança. Caso já tenha um sistema de alarme verifique se está a funcionar e não se esqueça de o ativar sempre que se ausenta. As câmaras de vigilância são outro complemento fundamental para garantir total segurança na sua casa. Previna-se sempre e esteja atento para que os níveis de segurança estejam assegurados para si e para a sua família. Esteja atento sempre que algum elemento que coloque em causa a segurança da sua residência em causa e mantenha sempre um ambiente de habitabilidade para que possa ter a sua casa em segurança permanentemente.
A evolução e a importância dos alarmes de segurança Como acontece com toda a tecnologia, também os alarmes de segurança têm evoluído ao longo dos anos. Felizmente, esta evolução traduz-se na melhoria do seu desempenho e eficácia. Os primeiros modelos de alarmes de segurança disparavam quando um ponto específico de uma habitação era aberto, por exemplo uma porta ou uma janela. Hoje, o funcionamento destes sistemas de segurança é completamente diferente, beneficiando-nos a todos nós. A procura incessante de novas tecnologias e a grande competitividade que a indústria dos sistemas de proteção apresenta é positiva para todos os que procuram proteger as suas habitações. Atualmente, a importância dos alarmes domésticos já é reconhecida pelos diversos intervenientes do mercado imobiliário. Encontrar casas novas, já equipadas com avançados sistemas de segurança, já não é uma novidade e reflete o maior relevo atribuído hoje à segurança. Enquanto que no passado a instalação de um sistema de alarmes de segurança tinha o inconveniente de exigir a passagem de fios por diversos pontos de uma casa, atualmente isso já não acontece. Isto significa também que já não é necessário contratar uma empresa especializada para proceder à instalação de um sistema de segurança. A possibilidade de optar por alarmes sem fios veio dispensar a necessidade de partir paredes, para fazer os fios atravessarem a habitação. Este era, sem dúvida, o grande inconveniente de instalar um sistema de alarmes no passado. Agora, qualquer pessoa pode proceder à instalação do seu próprio sistema de segurança. Com alguma paciência e vontade de aprender é possível encontrar toda a informação necessária para a construção de um sistema de vigilância caseiro. A implementação de alarmes de segurança sem fios é relativamente simples e acessível. A possibilidade de instalar os alarmes de forma gradual, escolhendo primeiro os pontos mais sensíveis de cada habitação, torna todo o processo ainda mais simples. Na prática, podemos afirmar que os alarmes de segurança estão hoje democratizados, uma vez que a maioria das pessoas consegue suportar o custo da sua instalação. Também já é possível termos os sistemas de segurança das nossas residências diretamente ligados ao nosso computador ou smartphone, garantindo que seremos alertados assim que houver uma ocorrência. Isto permite enfrentar as viagens com outro estado de espírito, sentindo que os nossos bens estão seguros. Os modelos de segurança mais avançados oferecem funcionalidades como deteção de movimentos e imagens térmicas. As câmaras de segurança podem perder eficiência no escuro, mas um dispositivo de imagem térmica deteta o calor corporal, o que pode ser complementado com a deteção de movimento. É difícil que qualquer intruso consiga contornar estas duas funcionalidades. Atualmente, as possibilidades são tantas, que escolher um sistema de alarmes de segurança pode ser uma tarefa difícil. Os modelos mais avançados podem ser particularmente dispendiosos, mas asseguram um grau de segurança elevadíssimo. Para quem não pretende fazer um investimento avultado, existem alternativas mais económicas, que também garantem um bom grau de proteção. Tecnologia de ponta não tem que ser obrigatoriamente a resposta para todas as situações. Antes de escolher a melhor solução de proteção para o seu caso, é necessário procurar responder a várias questões: o que se pretende proteger, uma casa, um escritório, um armazém? Quantas entradas existem no espaço a proteger? Qual é o orçamento disponível para investir na segurança do espaço? A partir das respostas que deu a estas questões, é possível fazer uma triagem inicial, o que vai facilitar a escolha de uma boa solução para a sua situação específica. Desde os primeiros modelos de alarmes de segurança, que só alertavam quando uma porta ou janela era aberta, até aos modernos sistemas de deteção, compostos por imagens térmicas e sensores de movimentos, a motivação mantém-se a mesma: assegurar que pessoas e bens estão em segurança.
A história das câmaras de vigilância A história das câmaras de vigilância é mais vasta do que se poderia pensar à partida. Os primeiros registos de utilização de câmaras de vigilância datam de 1965, quando a polícia de Nova Iorque resolveu instalar câmaras em áreas públicas. A sede do município de Nova Iorque foi das primeiras zonas a receber este sistema de vigilância. As primeiras câmaras de vigilância funcionavam em CCTV (circuito fechado de televisão) e por isso, precisavam de ser constantemente monitorizadas. Em 1970, passou a ser possível efetuar a gravação das imagens registadas em cassetes de vídeo, o que aumentou consideravelmente a popularidade das câmaras de vigilância. Para além de já não ser necessária a presença constante de uma pessoa, para monitorizar as imagens em tempo real, a possibilidade de armazenamento de imagens veio permitir que as gravações pudessem ser utilizadas como provas. Adicionalmente, o baixo custo das cassete de vídeos, tornou todo o processo acessível, do ponto de vista económico. Rapidamente, a utilização de câmaras de vigilância massificou-se, em países como os Estados Unidos e Inglaterra. Estes sistemas de segurança passaram a ser utilizados em bancos, grandes lojas e bombas de gasolina. Durante a década de 80, as câmaras de segurança passaram a ser utilizadas em outras áreas, como na vigilância policial, no controlo de tráfego rodoviário e até na recolha de provas incriminatórias, em processos de divórcio. Também durante os anos 80, surgiram as câmaras CCD (Dispositivo de Carga Acoplada). Estas câmaras funcionam através de um micro-chip e permitem captar imagens em condições de fraca luminosidade e até durante a noite. Esta inovação tecnológica veio permitir que as câmaras pudessem ser utilizadas de forma mais abrangente e efetiva. Já na década de 90, foram introduzidas diversas novidades, incluindo a possibilidade de um só sistema gravar imagem de várias câmaras em simultâneo. Surgiram ainda outras funcionalidades, que continuam a ter grande relevo na atualidade, como a sensibilidade ao movimento e a gravação intervalada. Foi ainda na década de 90 que foram instaladas a primeiras câmaras de vigilância nas caixas multibanco, com o objetivo de garantir a segurança das transações realizadas pelos clientes. A crescente popularidade dos computadores contribuiu também para alterar todo o dinamismo dos sistemas de vigilância. As gravações passaram a ser armazenadas em discos rígidos, o que simplificou todo o processo de armazenamento e o próprio acesso posterior às imagens. Na era da vigilância digital, foram introduzidas diversas novas funcionalidades, como o zoom digital e a capacidade de tornar as imagens mais nítidas. A utilização das câmaras de vigilância em situações domésticas tornou-se comum, não só para efeitos de segurança, mas também para permitir que os pais vigiem de forma atenta as suas crianças. De uma forma geral, a população está hoje mais consciente para a necessidade de garantir a sua própria segurança. O aumento da criminalidade e o espetro de ameaças terroristas fizeram disparar a instalação de câmaras de vigilância no mercado doméstico. Esta grande procura não é alheia ao surgimento das câmaras de segurança IP, que permitem monitorizar imagens à distância, utilizando apenas um navegador de internet comum. Esta nova tecnologia continua a evoluir e hoje já permite, por exemplo, definir um alerta por email, sempre que uma câmara detete movimento. De uma forma geral, a evolução das câmaras de vigilância tem andado de braço dado com o surgimento de novas tecnologias, mas também com a maior necessidade de responder a situações de maior exigência. Acontecimentos como o ataque terrorista de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, funcionaram como elementos impulsionadores, já que motivaram uma maior necessidade de segurança, obrigando assim ao desenvolvimento de câmaras de vigilância mais avançadas.
Sistema de segurança é essencial para proteger a sua habitação Um sistema de segurança é essencial para a proteção da sua habitação? O período de crise financeira e de instabilidade social que atravessamos está a originar também um aumento na taxa de crime, em particular nos assaltos às habitações. Desta forma, instalar um sistema de segurança em nossa casa nunca foi tão pertinente como na atualidade. Segundo os especialistas, uma casa que não tenha qualquer sistema de segurança instalado, tem 5 vezes mais probabilidades de ser assaltada do que uma habitação que se encontre protegida. A simples presença de um sistema de segurança representa uma forte elemento dissuasor para a maioria dos criminosos. Hoje sabemos que a maioria dos assaltos a habitações são “crimes de oportunidade”, o que significa que os ladrões descobrem um conjunto de circunstâncias ou uma janela de oportunidade, que favorecem os seus intuitos pouco honestos. Por isso, a maioria dos criminosos evita tentar assaltar casas que tenham um sistema de segurança ativo. Para além de representar um desafio de maior grau de dificuldade, a presença de um sistema de segurança também aumenta as hipóteses de os ladrões serem capturados. Sempre que uma casa sem sistema de segurança é invadida, os criminosos dispõem de tempo quase ilimitado, o que lhes permite descobrir um maior número de bens valiosos. Pelo contrário, quando uma casa protegida por alarme ou câmaras de vigilância é invadida, os ladrões sabem que vão dispor de pouco tempo e que cada minuto que permanecem dentro da habituação os pode aproximar da cadeia. Hoje em dia, a maioria dos sistemas de alarme está ligada diretamente às autoridades, o que significa que em caso de invasão, as mesmas serão alertadas de imediato. Por outro lado, se é verdade que a maioria das casas são assaltadas durante a ausência dos proprietários, assistimos hoje a uma ligeira alteração dessa tendência. Durante os últimos anos, surgiu em Portugal um novo tipo de criminalidade, mais violenta e sem olhar a meios para atingir os seus objetivos. Este novo tipo de crime não tem barreiras geográficas e faz-se sentir quer em zonas urbanas, quer nas zonas rurais mais remotas do país. A velha tradição de manter a porta aberta nas aldeias portuguesas deu hoje lugar a um sentimento de insegurança e desconfiança permanente. Na imprensa sucedem-se os relatos de vivendas e moradias invadidas em zonas rurais, em que nem a presença dos proprietários da casa serviu de meio dissuasor. Pelo contrário, os meliantes já não se limitam a invadir o nosso espaço privado e não hesitam em empregar violência para tentar rentabilizar ao máximo os assaltos. Enquanto isso, na cidade, assistimos ao multiplicar dos assaltos em apartamentos. Independentemente da cidade onde se vive, do bairro, ou até do andar, todas as nossas habitações são um potencial alvo. Os criminosos estão mais arrojados e mais sofisticados e mesmo quem vive nos andares mais altos está atualmente em risco. No passado, um sistema de segurança era visto como um luxo exclusivo das classes altas, mas hoje todas as nossas habitações estão em risco. Os assaltos a residências não são exclusivos de qualquer classe social e surgem quando menos esperamos. A nossa habitação pode ser assaltada enquanto estamos de férias, mas também pode ser um alvo enquanto estamos tranquilamente a dormir. Desta forma, instalar um sistema de segurança em casa tem hoje uma importância adicional. Não são apenas os nossos pertences que estão em risco. Infelizmente, é a nossa segurança pessoal e a segurança da nossa família que está em causa e pior que perder bens materiais, é ver a nossa vida e a vida daqueles que amamos em perigo. A segurança nunca esteve tanto na ordem do dia como hoje. Por isso, deve encarar a instalação de um sistema de segurança com outros olhos.